domingo, 26 de maio de 2013

O Gonçalo M. Tavares é tão fofinho*

Tinha cinco livros para autografar, dois meus, três dele, mal o avistei fui em passo apressado até à mesa dele- Ele andava entre a mesa e um pavilhão, riu-se para mim e disse que ia só ali, ok, temos todo o tempo do mundo, afinal ainda nem são 16h. Quando voltou nem caneta tinha, eu também não, afinal quem é que vem para uma sessão de autógrafos sem uma caneta? disse-lhe um outro senhor que estava com ele e que lhe emprestou uma. 
Lá nos sentámos, perguntou-me o nome, se tinha vindo carregada com tantos livros de propósito, vim pois,  já foram todos lidos, Então e gostaste mais do Aprender a Rezar ou do Jerusalém?, Acho que gostei mais do Jerusalém, Pois, o outro é muito centrado numa personagem, este gira à volta de várias, Pois é. Mudámos de nome, para o do meu senhor, claro, Então e são de Lisboa?, Somos, quer dizer, eu sou dos Açores mas estudo cá, Ah, de que ilha?, Faial, Ah, Faial, estive 10 dias em São Jorge, e conheci o Pico, as Flores, São Miguel, e a Terceira? aquela da Base, não é? É sim, digo eu. Gostei muito dos Açores, é pena é ser tão caro lá ir, Ora nem mais, além disso o meu senhor tem medo de andar de avião, isto não disse, mas pensei.
E assim foram autografados cinco livros. sempre com um sorriso simpático, e pronto, é isto, gostei muito, hei-de comprar mais uns livros só para ter o prazer de me voltar a sentar com ele na Feira do Livro e o ver a desenhar bonecos que ocupam a página inteira.

* mas tu és mais, claro, não fosses tu a razão de eu ter começado a ler o senhor.

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