terça-feira, 30 de julho de 2013

Explicando* #1

Uma coisa é fazeres uma, duas, no máximo, três piadas de cariz sexual, brejeiras, e com piada absolutamente nenhuma, outra coisa é continuares a bater na mesma tecla em modo "ciclo infinito". Por favor, pára. Quem te apoia e diz que tem muita graça, das duas, uma, ou está a mentir, ou tem um cérebro muitíssimo limitado.

*em honra àquele programa chamado "Coleccionando"

sábado, 27 de julho de 2013

Walk of Shame

Ter vivido, nas últimas (quase) duas semanas, dentro de quatro paredes, sem mais ninguém que fizesse ruídos de abrir/fechar portas, música aos berros, falar ao telemóvel aos berros, receber visitas, etc., tirando as minhas deslocações nocturnas, aí, não me importo muito de falar, aí, às vezes, o difícil é mesmo calar-me, e depois voltar a casa, e não sair, e estar lá o silêncio, sempre só para mim, e ter de sair para não morrer à fome, mas as únicas palavras que tenho de proferir, de forma simpática, atenção, são para pessoas que não me vão devolver perguntas às quais não tenho, nem quero, responder, porque eu sou assim, não confidencio com praticamente ninguém, e sou feliz assim, excepto quando me apontam esse facto, aí, vou aos arames, mordo o lábio para não soltar umas caralhadas e sair porta fora e apanhar o avião de regresso às quatro paredes nas quais mora lá dentro o meu silêncio. Porque no fundo a resposta ao lamento "ela não me confia nada" está implícita nesse mesmo lamento: sempre foi assim, nunca fizeste nada para mudar isso, e também não sou eu que vou sair da minha zona de conforto para o fazer, afinal, sou plenamente feliz assim (apesar de não o compreenderes), excepto quando alguém me aponta isso, aí apetece-me soltar umas caralhadas, já disse?

Gimme Sympathy

Toda a gente na praia a tostar ao sol e eu a trabalhar com redes bayesianas, que foram durante 3 anos um bicho papão, do qual fugia a sete pés, mas que agora até parece bem divertido (na medida do razoável, ok?).

sexta-feira, 26 de julho de 2013

esta também nunca me tinha acontecido

Mal o avião pára, ainda estou eu a tirar o cinto, olho para o meu lado e o casal de estrangeiros que me "acompanhou" durante a viagem já lá não estava, e eu, onde raio se meteu esta gente? Ainda nem puseram as escadas nem abriram a porta. Pois que já estavam prontos para saltar pela porta do avião. Deve ser assim que se faz na terra deles.

nunca me faço ouvir, 'tá visto

Eu (duas horas antes da suposta saída do avião, no check-in) Se puder ponha-me à janela, o mais à frente possível. 
Senhor (com um relógio Casio dourado igual ao meu :| ): Ok. 

Faço o check-in, tudo ok, vou encaminhada para ir buscar jornais/revistas e o que é que eu vejo? 21F, penúltima fila do avião que é onde tu vais bem.

Hipster Pilot

Usar toda a extensão da pista para aterrar? Não. Vamos mas é travar a fundo, fazer fumo (digo eu) e sair na primeira à esquerda em vez de ir dar a volta. Diz que gasta muita gasolina e, parecendo que não, há um avião que vem mesmo atrás de nós e que precisa urgentemente de aterrar. Nunca em toda a minha vida tal me aconteceu.

Baby I Call Hell*

É incrível como antes (há uns 10 anos) o Aeroporto de Lisboa parecia caber-me nas mãos, tudo tão "pequeno", vazio e cinzento e onde ainda se conseguia ouvir, maioritariamente, português. Agora podiam teletransportar-me para lá e eu ficava sem saber em que país é que estava (tirando a sinalização em português, que nem sei como é que ainda sobrevive). Isso e a grande semelhança com um centro comercial só para pessoas ricas. É isto a velhice?

*Para ti, senhor adorador destas porcas senhoras: lá consegui ouvir o álbum a 11 mil metros de altitude. Not bad.

Grande Pft

Eu a pensar que ia fazer inveja às fashion bloggers da nossa praça blogosfera a dizer que já tinha ido à Victoria's Secret no aeroporto e aquilo ainda nem sequer está aberto. Mas pela espreita que dei lá para dentro, e do que consegui ver atrás do senhor jeitoso que estava a sair lá de dentro, parece-me que vai ficar bem bonito.

que vais ver hoje da tua janela, Karenina?*

daqui

*Título inspirado no senhor Pipoco.

terça-feira, 23 de julho de 2013

os meus livros

Estou quase, quase, a terminar o À Espera no Centeio. A bem dizer, não o terminei ontem porque estou com pena de o acabar, tenho a certeza que se vai juntar aos preferidos deste ano até agora: A Estrada e Pais e Filhos. Por isso, iniciei-me no A Verdade sobre o Caso Harry Quebert, gentilmente cedido pelo meu senhor, até agora nada de muito especial, mas ainda estou nas primeiras 40 páginas de um total de 670 e tal, parece que já consegui voltar aos calhamaços depois da Anna Karénina.

*bocejo*


        

Também vou escrever um livro e vai-se chamar: "Não consegui arranjar um título melhor, por isso chama-se *whatever you want* Amor".

segunda-feira, 22 de julho de 2013

yay

Marcaram-me uma entrevista na Amadora à hora em que devia estar a voar para os Açores. Quase a mesma coisa.

domingo, 21 de julho de 2013

terça-feira, 16 de julho de 2013

o meu problema com bolos em geral

Gosto mais de comer a massa crua.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Quanto tempo terá passado sob o sol? Ninguém sabe. Os dias passam. Penso: um dia pode ser mil anos. Penso: ninguém sabe ao certo se passou um ano, ou mil anos, ou uma hora rápida, num dia que passou.*

Ultimamente, os dias passam como se fossem mil anos e as noites como uma hora rápida. Não gosto de me sentir perdida no espaço, quanto mais no tempo. Não sei que solução poderá isto ter, não sei que faça, não sei que diga, não consigo explicar isto melhor, coisa que me enerva profundamente, por isso, vou deixar-me ficar perdida no conforto que não encontro dentro destas paredes, em lado nenhum, e que a cada dia me parecem cercar um bocado mais, como que a querer cuspir-me lá para fora. Ainda assim, resisto, fecho-me, calo-me e deixo-me ficar sozinha. Dentro de nenhum olhar.

*JLP

explicação do post que se segue

A combinação: "aqueles dias do mês" + andar a ler José Luís Peixoto, está a deixar-me à beira de uma pseudo depressão, quer-me parecer. Retomamos a normalidade o mais brevemente possível, prometo.

terça-feira, 9 de julho de 2013

terça-feira, 2 de julho de 2013

Yes


Tenham medo, muito medo. Comecei a gostar desta coisa das gritarias e das caveiras.