domingo, 22 de dezembro de 2013
domingo, 15 de dezembro de 2013
chegoooooooou
O livro que a minha amiga secreta literária me enviou chegou na sexta, mas só me lembrei de ver a caixa do correio ontem. Foi A Metamorfose, do Kafka, que, apesar de ter lido algures no Verão, ainda não tinha, portanto, foi uma óptima escolha. Muito obrigada à Menina Imperfeita :)
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Anadamastor
265d.
Mohamed Ussud descobriu numa gruta o Livro do Destino. Escrito numa língua estrangeira, ele levou anos infindáveis a tentar percebê-la. Por fim, lá conseguiu ler umas linhas, que diziam assim: "Quando enfim Ussud, nosso servo, conseguiu ler estas linhas, morreu."
(Fragmentos Persas)
Para onde vão os guarda chuvas
Afonso Cruz
dos pontos de vista que fazem ceder ligeiramente a minha veia não crente
265.
- Ó Deus dos Crentes, Clemente e Misericordioso - perguntaram os anjos -, se o Destino está escrito desde o Início, para quê lutar?
- Porque está escrito no Início que será preciso lutar.
- Ó Deus dos Crentes, Clemente e Misericordioso - perguntaram os anjos -, se o Destino está escrito desde o Início, para quê lutar?
- Porque está escrito no Início que será preciso lutar.
(Fragmentos Persas)
Para onde vão os guarda chuvas
Afonso Cruz
vou tentar ficar quietinha, que já para escrever neste é o que é
Ando com vontade de criar um blogócoiso literário.
Flashbulb Eyes
O que é que uma pessoa quer mesmo, mesmo, quando passou as últimas quatro semanas em formação? Ir para o local de trabalho e... ter mais uma semana de formação. Yay!
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Blues da Tanga
Primeiro dia de trabalho: sexta feira treze. Só pode correr bem. Agora é só rezar para não me roubarem o computador a caminho do trabalho.
Morninha do Inferno
Como explicar a pessoas que já têm idade para ter juízo que não poderão passar todas as passagens de ano do resto da sua vida comigo (a querida filha), que eu também tenho uma vida, e que, pasme-se, terei de trabalhar das 9h às 18h no dia 31 de Dezembro de 2013, que não vou ter paciência para festas, para roupas, nem sorrisos forçados. Por mim, era ir jantar ao Burger King, ver uma série debaixo de mantas, beijo na boca à meia noite, e cama, que se faz tarde. Mas não, têm de me atirar à cara "vamos passar os dois sozinhos, então?". Pois, assim parece.
livro e postal para o amigo secreto literário
Enviados. Era hoje ou nunca. Começo a pensar que os serviços públicos só deviam funcionar em horário pós-laboral.
domingo, 8 de dezembro de 2013
felizmente comprei dois, sendo que um foi com a desculpa "para gravar umas músicas para pôr no carro", músicas, exacto...
A minha capacidade de estragar CDs nunca pára de me surpreender.
War, Wisdom, and Rhyme
Já que alguém resolveu fazer uma lista com as músicas de 2013, está na altura de fazer uma com os livros para 2014. Vinte, que, já se sabe, nunca mais se atinge os quarenta deste ano (ainda vou nos 38).
a minha veia fascista a falar
Acho sempre que o acesso às séries que eu adoro devia estar vedado a pessoas não merecedoras de as ver.
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
sobre o Amigo Secreto Literário
A Cláudia teve a iniciativa de organizar um Amigo Secreto Literário e eu não resisti em participar apesar de a maioria dos participantes ter um blogue literário ou um canal literário e eu não. Enfim, sinto-me um bocado como a ovelha negra do grupo, mas como gosto muito de livros, vale a pena o sofrimento temporário. Não sei muito sobre a minha amiga secreta e a ideia da coisa é também não dar muitas pistas (fica só aqui a de que é uma rapariga). Também é suposto dar dicas sobre o tipo de livros que gostaríamos de receber, ora eu ainda não tenho um gosto literário muito bem definido, mas posso desde já adiantar que só não ficaria lá muito contente se recebesse literatura erótica (estou mesmo a falar a sério, não pensem que há algum tipo de ironia nisto) e não sou particularmente fã de policiais nem de romances históricos, mas, hei, até pode ser que fique a gostar, portanto pode mesmo ser qualquer tipo de livro, excepto na parte do erotismo. Ok, vou parar de falar em erotismo.
Reflektor
Ao fim de duas semanas de formação começo a pensar que será melhor abandonar o mundo dos blogues, não percebo a malta que publica durante o dia, é tudo agendamento senhores?. Na maioria dos dias, venho a casa durante meia hora, se tanto, e sigo logo para outras bandas, por entre metros e comboios não sobra muito tempo, muito menos paciência, para a blogocoisa. É claro que também não ajuda o facto de ter 11 cabeças à minha volta a observar o que faço no pc (Alexandra, como te compreendo!), pelo que não tenho hipóteses de entrar no blogger sem revelar a minha identidade blogosférica, o que está completamente fora de questão.
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
domingo, 17 de novembro de 2013
sábado, 16 de novembro de 2013
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Afterlife
Como é que numa semana a nossa maior responsabilidade passa de entregar a porcaria da tese, para entregar a porcaria da tese e preencher a declaração de IRS e demais papelada necessária para ingressar no mercado de trabalho?
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
agora que terminei a tese (embora ainda falte: imprimir, encadernar, imprimir versão chique, gravar CD, preparar powerpoint, apresentar, responder a perguntas, saber a nota, ser oficialmente engenheira e arranjar um emprego)
Deixai-me ouvir Reflektor de Arcade Fire que, à quarta música, já me parece para cima de espectacular, Arcade Fire é amor, que fazer. Mas dizia eu, deixai-me também terminar O Processo e Para onde vão os guarda-chuvas, do, até agora desconhecido para mim, Afonso Cruz, que entretanto comecei a ler. Deixai-me ver séries, muitas séries, sem a culpa de que devias mas é estar a escrever a tese, sua bandida. E, assim, oito duros meses depois voltamos a uma vida mais feliz e sem a depressão que é fazer uma tese.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
das más ideias
Começar a ler O Processo no último mês da tese. Qualquer semelhança com a realidade, é pura coincidência. À conta disto, acho que vou detestar o livro, e só ainda não parei de o ler porque não sou pessoa de deixar livros a meio. Por enquanto.
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Os Sims...
Voltei a ficar viciada no jogo, versão tablet. Tenho um cão chamado Einstein e um gato chamado Saramago. Sou tão cool e isto foi tão má ideia.
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
a todas as pessoas que gostam de dizer mal de VHM e JLP*
Vou contar-vos um segredo que vai melhorar todas as bocas que queiram mandar sobre o Valter Hugo Mãe. Há um livro dele, O Nosso Reino, em que há um conceito um pouco estranho, digamos assim, e que consiste nas pessoas terem uma luz no cu. Exacto. Luz. Cu. Luz no cu. Estão a ler bem. Já não me lembro de grandes pormenores, mas toda a gente tem uma, no livro. Portanto, não venham cá com essas piadinhas de ele ser um sentimentalóide. Que raio de sentimentalóide se ia lembrar de pôr uma luz no rabo das pessoas? Não sei. É todo um novo nível de sentimentalismo. Fico à espera de uma teoria.
*geralmente o ódio é comum aos dois autores.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Plug in Baby
Eu gosto muito do meu namorado, a sério que gosto, mas quando ele começa a cantar músicas em versão traduzida para português, assim em altamente desafinado, começo a ter vontade de cortar os pulsos. Logo após a primeira estrofe.
sábado, 5 de outubro de 2013
Vanderlyle Crybaby Geeks
Espero ansiosamente pelo dia em que poderei passar fins-de-semana inteiros a ler.
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Old Yellow Bricks
Este quarto anda a precisar urgentemente de uma estante para a centena de livros que tenho e para a outra que hei-de ter.
domingo, 29 de setembro de 2013
Sempiternal
Hoje os meus ouvidos começaram a tolerar Bring Me the Horizon, o que não deixa de ser assustador, já que sou totalmente contra esta coisa das gritarias, já abri uma excepção com Moonspell, enfim, não sei onde é que isto vai parar. Alguém está cheio de sorte.
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Red Right Hand
Sim, eu sei que a preocupação é com os edifícios sem resistência anti-sísmica, mas fico enervada com a mania que esta gente tem de prever coisas, é que eu dizer que vou morrer amanhã ou daqui a 250 anos tem tanto de previsão como eu tenho de presidente da república. Pronto, já me acalmei.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Deixa morrer
Uma pessoa está cansada. Uma pessoa anda a dormir mal. Uma pessoa deita-se para dormir. Uma pessoa não consegue dormir a sesta. Nem 5 minutos.
os meus livros
A setenta páginas de terminar o Dublinenses do James Joyce, pressinto que só conseguirei ler o Ulisses daqui a uns dez anos, embora esteja mortinha por comprar a edição da Relógio D'Água, diz que sai para breve, mas já diziam isso em 2012 e já estamos quase em 2014, portanto não sei, bem, dizia eu que estou a terminar o Dublineneses e percebo que ainda não entrei bem no conceito "contos", não sei, faz-me falta mais história, faz-me falta agarrar-me mais aos personagens, quase como a sensação que agora tenho ao ver filmes, tudo a correr, tudo com pressa. Meus amigos, eu passo, em média, uma semana a ler um livro, como é que eu consigo apreciar histórias que duram 1h30? Mas o que eu queria mesmo dizer é que não sei bem o que ler a seguir (para variar, não é?). Temos: Mataram a Cotovia, Servidões, Moby Dick, talvez um VHM, ou o Mau Tempo no Canal.
Pft
Já é a segunda vez que hoje ponho música a tocar no pc, com ele sem som, e só me lembro que pus música a tocar e que me esqueci de aumentar o volume cinco minutos depois.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Reckless Serenade
Tenho fome. Tenho fome. Tenho fome. Tenho fome. Tenho fome. Tenho fome. Tenho fome. Tenho fome. Tenho fome. Tenho fome. Tenho fome. Tenho fome. Tenho fome. Tenho fome. Tenho fome. Tenho fome. Tenho fome. Tenho fome. Tenho fome. Tenho fome. Tenho fome. Tenho fome. Tenho fome. Tenho fome.
Don't Sit Down 'Cause I've Moved Your Chair
Já fui atendida pela Livreira Anarquista. Acho que me saí bem e não vou aparecer no blog.
Dublinenses
Há quatro dias que não leio nada, a não ser artigos científicos. Tenho saudades de livros. Valha-me a viagem de metro hoje.
domingo, 15 de setembro de 2013
sábado, 14 de setembro de 2013
Come on come on come oooooooooooooooooon *
Mil coisas da tese para começar e acabar, computador a dar as últimas a trabalhar a uns bonitos 100ºC (pelo menos), testes psicométricos para a semana. É isto. Estou que nem me aguento. Dos nervos.
* No. 1 Party Anthem - Arctic Monkeys
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
parece que quando sair a PS4 vou ter mais tempo para dedicar à leitura
Segundo ele, vou é passar a fazer mais vezes o jantar. Right.
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Águas da Primavera
Ou: o livro com o duelo mais gay de toda a história. Ah e tal, eu não te vou pedir desculpa, vamos mas é ter direito a dois tiros cada um. Ah e tal, vou fazer tiro ao alvo num ponto bastante distante de ti para depois reconhecermos que estávamos errados, pedirmos perdão um ao outro e irmos para casa felizes da vida.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
coisas que me passam pela cabeça enquanto estou a tentar escrever a tese
- Tenho fome.
- Já comia qualquer coisinha.
- O meu estômago parece um buraco sem fundo, que fome é esta, mãe de deus?
- Hum, um chocolatinho vinha mesmo a calhar.
- Hum, há muito tempo que não como tijolos (gomas).
- Já ias buscar gelatina à cozinha.
...
- Já comia qualquer coisinha.
- O meu estômago parece um buraco sem fundo, que fome é esta, mãe de deus?
- Hum, um chocolatinho vinha mesmo a calhar.
- Hum, há muito tempo que não como tijolos (gomas).
- Já ias buscar gelatina à cozinha.
...
eu e a minha indecisão
Ponho-me a olhar para os 28 livros que já li este ano (esta parte é só para parecer fixe, mas é verdade) e apetece-me rever a pontuação de quase todos os livros que estão entre as duas e as quatro estrelas. Ai.
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
eu e a minha excelente capacidade de síntese
Transformar 80 páginas num artigo científico de 10 e num resumo de 250 palavras. Exacto.
sábado, 31 de agosto de 2013
das coisas estranhas
Ter uma moeda de 10 kwanzas (Républica de Angola), estranhamente parecida com uma de 2€, na carteira, sem nunca lá ter ido e sem ter dado por isso no momento em que a recebi. Quer-me cá parecer que alguém anda a tentar a enganar as máquinas do comboio e tendo em conta que 10 kwansas equivalem a qualquer coisa como 8 cêntimos alguém não se anda a sair nada mal, não. Resta-me tentar a minha sorte numa dessas máquinas e passar a moeda a outro. Peço desculpa, tá?
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
e estamos de volta a The Strokes e a tudo o que isso implica*
*pois claro que me estou a referir ao Julian(o)
retirado directamente dos rascunhos
Não acredito em Deus. Custa-me muito crer nisso depois de 5 anos de fórmulas, de cálculos, de física clássica e quântica, de química e biologia, de electrónica e matemática. Custa-me crer que um qualquer maluco, entidade física ou não, se tenha dado ao trabalho de juntar os números certos, nem um cagagésimo acima ou abaixo, para fazer um universo repleto de coisas potencialmente fantásticas a dezenas, centenas e milhares de anos-luz de nós, que não vão ser entendidas em tempo útil: o meu tempo de vida. Há ainda a necessidade de perceber aquilo que se passa dentro do nosso crânio, se essa coisa da alma existe mesmo, onde está alojada, ou se não passamos de um mero conjunto de sinapses com uma personalidade merdosa à segunda-feira. Há sempre uma barreira que se coloca à nossa frente quando deitamos abaixo uma, assim como se descobrem sempre sub-partículas na matéria, uma sequência de coisas incrivelmente pequenas e que funcionam de forma enigmática para nós, por mais que se tente arranjar modelos que as descrevam.
Parece-me tudo demasiado efémero no ser humano para que possa existir um sentido maior por detrás disto tudo. Sei lá eu se vou parar a outro universo quando deixar de estar viva, se vou para o inferno, se me vou transformar numa planta por causa da minha falta de paciência para pessoas chatas e más. Sei lá eu se vou sair de um pipi outra vez. E de que me interessaria saber isso, se não vou ter lembranças do que se passou antes, se não me vou cruzar com as pessoas de quem gostava. E mesmo que cruzasse não me ia lembrar de nada, pelo menos até agora ainda ninguém teve uma epifania dessas.
De que me serve saber de alguma coisa se continuarei a viver uns míseros 70 anos, dos quais só cerca de 40/50 (se tanto) serão realmente bons física e psicologicamente. Descubram-me uma forma de não envelhecer e aí logo falaremos. Quero lá saber que não haja espaço aqui para todos, era a primeira a voluntariar-me para mudar de planeta.
Por outro lado, seria a pessoa mais feliz do mundo se pudesse debater com outros as teorias já validadas acerca da origem do universo e da estupidez humana. Ainda assim, creio que esse fascínio não duraria muito tempo. Depois de já sabermos tudo, vamos viver para quê? Para ver a próxima aplicação do iPhone, acomodados nas nossas maravilhosas casas flutuantes, com os nossos filhos programados geneticamente e com uma nave fora da porta para ir passar as férias a outra galáxia? Não me parece.
Okay, isto foi tudo para dizer que me estou nas tintas para Deus e para religiões e para gente chata e que não tenho absolutamente nada contra quem acredita e se agarra a isso. Só quero continuar a dar beijos na boca, a receber abraços apertados que quase fazem as minhas costelas ceder, a rir-me das minhas e das palhaçadas dos outros, a ter dinheiro para comer coisas muito calóricas, para viajar, comprar livros, discos e bilhetes para concertos.
Magnífico Material Inútil
Geralmente, as partes das músicas que gosto mais são aquelas com papararapaparara ou lalalalalalala ou ohohohohohoh.
When the lights go out
Que livro ler a seguir à Margarita e o Mestre? Os Maias, A Guerra dos Tronos, A Paixão, Pela Estrada Fora, O Amor é Fodido ou Alexandra Alpha?
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Vem Devagar (Leva Tudo)
Vou finalmente buscar os meus CDs (Humbug, Paus, XX). Bigben para breve, possivelmente. Yay.
Quis não Quis
Teoricamente, começava a dieta no início de Setembro. Depois lembrei-me que só entrego a tese no final de Outubro. Se calhar, não é a melhor altura para fechar a boca.
não suporto
Aquelas citações que as pessoas (??) põem a acompanhar fotos no Facebook/Instagram/Whatever. A sério. Parem, por favor. Fere a vista quase tanto como os vossos pés feios.
sábado, 17 de agosto de 2013
Half A Person
Eu fazia parte da minoria, pelo facto de ser filho único. Desde pequeno que isso sempre provocara em mim um certo complexo de inferioridade. Sentia que era, por assim dizer, um ser à parte, a quem faltava qualquer coisa que a todos os outros pertencia por direito próprio.
Detestava a expressão «filho único». Sempre que a ouvia, tinha a impressão que me faltava qualquer coisa - era como se não fosse um ser humano completo. Aquelas palavrinhas juntas tinham o efeito de um dedo acusador apontado na minha direcção como se significassem: «Tu és uma criatura imperfeita».
Haruki Murakami in A Sul da Fronteira, A Oeste do Sol
também gostava de comentar essa coisa do Lorenzo que se fala por aí
Mas estou indecisa entre começar pelo ar arrogante e de quero-matar-toda-a-gente-que-me-aparecer-à-frente, já para não falar da falta de profissionalismo, da Judite de Sousa, despoletado quiçá pela situação (des)amorosa em que esta se encontra, ou se calhar sempre foi assim, não sei, nunca gostei particularmente da senhora, nem nunca perdi tempo a ouvi-la (à excepção desta vez), ou se pelo facto de o Lorenzo ter investido em tudo menos naquilo que lhe fez mais falta naquele momento, ou seja, a sua educação (escolar), porque, em querendo, em meia dúzia de palavras, mandava a senhora passear, mas assim em bom, com educação e inteligência, dando-lhe as respostas certas ou cortando-lhe as vasas quando ela começava, qual senhora despeitada, a investir sobre ele. Mas não. Assim foi só mais um dos espectáculos decadentes que a nossa televisão continua a protagonizar.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
terça-feira, 13 de agosto de 2013
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
domingo, 4 de agosto de 2013
mais um mês sem lá voltar
Eu sei que não devia andar a ver o blog do Cláudio Ramos, mas uma pessoa às vezes vê-se sem paciência para muito mais e lá acaba por ceder à tentação de ir espreitar certos e determinados blogues com a desculpa do tédio em primeiro lugar e com a do "deixa cá ver se isto melhorou desde a última vez que lá fui e quis arrancar os olhos" em segundo. Pois que não, não melhorou, agora o senhor até diz que as t-shirts que usa são compradas na Pull de senhora. De senhora. De. Senhora.
coisas que eu aprendi ontem
Que o gin tónico do Peter's Cafe Sport é uma merda não vale nada*. Que não se põe gelo no gin, a água tónica é que deve estar fria, caso contrário estão a beber a água mais cara do mundo, e ainda por cima é da torneira. Que o gin que ele serve nem sequer é Gordon's, mas sim uma porcaria qualquer que ele compra baratinho, e que nem sequer há possibilidade de pedir do bom (mesmo pagando mais), portanto, meus amigos, não confiem em tudo o que se diz/lê por aí. Já para não falar de outro tipo de assuntos que prefiro não expor aqui, ainda o homem me põe em tribunal, credo.
*neste momento, mas diz que o do fundador era mesmo bom.
sábado, 3 de agosto de 2013
apelo
Por favor, parem de colocar fotos dos vossos pés horrendos no Facebook. Não é bonito de se ver.
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Deixa morrer
Ando a tentar manter a calma por ainda não ter recebido uma resposta que, segundo o que me disseram, ia receber já na segunda feira desta semana. Não preciso lembrar que hoje já é quinta, pois não? Não.
Ando a tentar manter a calma e não me meter a comprar livros a torto e a direito, até porque tenho três para levantar quando voltar.
Ando a tentar manter a calma porque só trouxe um livro comigo porque: Vais é para trabalhar na tese, não é cá para andares a ler livros de quase 700 páginas! Pois, já estamos a caminho das 450.
Ando a tentar manter a calma porque um certo médico não responde à minha convocatória, e eu preciso mesmo de reunir com um médico (já estou por tudo, pode ser um qualquer) para poder avançar certos capítulos da tese. Duas semanas e... Nada.
Ando a tentar manter a calma porque estou num pedaço de terra com 142 quilómetros quadrados rodeada por mar por todos os lados.
Ando a tentar manter a calma porque não tenho à distância de um braço o senhor que me atura.
terça-feira, 30 de julho de 2013
Explicando* #1
Uma coisa é fazeres uma, duas, no máximo, três piadas de cariz sexual, brejeiras, e com piada absolutamente nenhuma, outra coisa é continuares a bater na mesma tecla em modo "ciclo infinito". Por favor, pára. Quem te apoia e diz que tem muita graça, das duas, uma, ou está a mentir, ou tem um cérebro muitíssimo limitado.
*em honra àquele programa chamado "Coleccionando"
sábado, 27 de julho de 2013
Walk of Shame
Ter vivido, nas últimas (quase) duas semanas, dentro de quatro paredes, sem mais ninguém que fizesse ruídos de abrir/fechar portas, música aos berros, falar ao telemóvel aos berros, receber visitas, etc., tirando as minhas deslocações nocturnas, aí, não me importo muito de falar, aí, às vezes, o difícil é mesmo calar-me, e depois voltar a casa, e não sair, e estar lá o silêncio, sempre só para mim, e ter de sair para não morrer à fome, mas as únicas palavras que tenho de proferir, de forma simpática, atenção, são para pessoas que não me vão devolver perguntas às quais não tenho, nem quero, responder, porque eu sou assim, não confidencio com praticamente ninguém, e sou feliz assim, excepto quando me apontam esse facto, aí, vou aos arames, mordo o lábio para não soltar umas caralhadas e sair porta fora e apanhar o avião de regresso às quatro paredes nas quais mora lá dentro o meu silêncio. Porque no fundo a resposta ao lamento "ela não me confia nada" está implícita nesse mesmo lamento: sempre foi assim, nunca fizeste nada para mudar isso, e também não sou eu que vou sair da minha zona de conforto para o fazer, afinal, sou plenamente feliz assim (apesar de não o compreenderes), excepto quando alguém me aponta isso, aí apetece-me soltar umas caralhadas, já disse?
Gimme Sympathy
Toda a gente na praia a tostar ao sol e eu a trabalhar com redes bayesianas, que foram durante 3 anos um bicho papão, do qual fugia a sete pés, mas que agora até parece bem divertido (na medida do razoável, ok?).
sexta-feira, 26 de julho de 2013
esta também nunca me tinha acontecido
Mal o avião pára, ainda estou eu a tirar o cinto, olho para o meu lado e o casal de estrangeiros que me "acompanhou" durante a viagem já lá não estava, e eu, onde raio se meteu esta gente? Ainda nem puseram as escadas nem abriram a porta. Pois que já estavam prontos para saltar pela porta do avião. Deve ser assim que se faz na terra deles.
nunca me faço ouvir, 'tá visto
Eu (duas horas antes da suposta saída do avião, no check-in) Se puder ponha-me à janela, o mais à frente possível.
Senhor (com um relógio Casio dourado igual ao meu :| ): Ok.
Faço o check-in, tudo ok, vou encaminhada para ir buscar jornais/revistas e o que é que eu vejo? 21F, penúltima fila do avião que é onde tu vais bem.
Hipster Pilot
Usar toda a extensão da pista para aterrar? Não. Vamos mas é travar a fundo, fazer fumo (digo eu) e sair na primeira à esquerda em vez de ir dar a volta. Diz que gasta muita gasolina e, parecendo que não, há um avião que vem mesmo atrás de nós e que precisa urgentemente de aterrar. Nunca em toda a minha vida tal me aconteceu.
Baby I Call Hell*
É incrível como antes (há uns 10 anos) o Aeroporto de Lisboa parecia caber-me nas mãos, tudo tão "pequeno", vazio e cinzento e onde ainda se conseguia ouvir, maioritariamente, português. Agora podiam teletransportar-me para lá e eu ficava sem saber em que país é que estava (tirando a sinalização em português, que nem sei como é que ainda sobrevive). Isso e a grande semelhança com um centro comercial só para pessoas ricas. É isto a velhice?
*Para ti, senhor adorador destas
Grande Pft
Eu a pensar que ia fazer inveja às fashion bloggers da nossa praça blogosfera a dizer que já tinha ido à Victoria's Secret no aeroporto e aquilo ainda nem sequer está aberto. Mas pela espreita que dei lá para dentro, e do que consegui ver atrás do senhor jeitoso que estava a sair lá de dentro, parece-me que vai ficar bem bonito.
terça-feira, 23 de julho de 2013
os meus livros
Estou quase, quase, a terminar o À Espera no Centeio. A bem dizer, não o terminei ontem porque estou com pena de o acabar, tenho a certeza que se vai juntar aos preferidos deste ano até agora: A Estrada e Pais e Filhos. Por isso, iniciei-me no A Verdade sobre o Caso Harry Quebert, gentilmente cedido pelo meu senhor, até agora nada de muito especial, mas ainda estou nas primeiras 40 páginas de um total de 670 e tal, parece que já consegui voltar aos calhamaços depois da Anna Karénina.
*bocejo*
Também vou escrever um livro e vai-se chamar: "Não consegui arranjar um título melhor, por isso chama-se *whatever you want* Amor".
segunda-feira, 22 de julho de 2013
yay
Marcaram-me uma entrevista na Amadora à hora em que devia estar a voar para os Açores. Quase a mesma coisa.
domingo, 21 de julho de 2013
terça-feira, 16 de julho de 2013
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Quanto tempo terá passado sob o sol? Ninguém sabe. Os dias passam. Penso: um dia pode ser mil anos. Penso: ninguém sabe ao certo se passou um ano, ou mil anos, ou uma hora rápida, num dia que passou.*
Ultimamente, os dias passam como se fossem mil anos e as noites como uma hora rápida. Não gosto de me sentir perdida no espaço, quanto mais no tempo. Não sei que solução poderá isto ter, não sei que faça, não sei que diga, não consigo explicar isto melhor, coisa que me enerva profundamente, por isso, vou deixar-me ficar perdida no conforto que não encontro dentro destas paredes, em lado nenhum, e que a cada dia me parecem cercar um bocado mais, como que a querer cuspir-me lá para fora. Ainda assim, resisto, fecho-me, calo-me e deixo-me ficar sozinha. Dentro de nenhum olhar.
*JLP
explicação do post que se segue
A combinação: "aqueles dias do mês" + andar a ler José Luís Peixoto, está a deixar-me à beira de uma pseudo depressão, quer-me parecer. Retomamos a normalidade o mais brevemente possível, prometo.
terça-feira, 9 de julho de 2013
terça-feira, 2 de julho de 2013
domingo, 30 de junho de 2013
sábado, 29 de junho de 2013
I sat by the ocean
A senhora que vos escreve faz anos hoje e adivinhem onde tem de acompanhar o senhor hoje à noite? Isso mesmo, ao concerto de Moonspell. Que Deus me proteja. Beijinhos.
sexta-feira, 21 de junho de 2013
como chatear açorianas em poucos segundos
Ele: Porque raio a poesia da Natália (Correia)? Tu não gostas de poesia (não é bem não gostar, ainda não me iniciei na coisa e acho que nunca vou perceber nada daquilo, mas estou disposta a fazer um esforço, ok?) para isso dava-te a Golgona :D (pessoa que eu detesto, porquê? não sei, talvez porque o nome dela rima com palavras porcas, uma, pelo menos, vá) ou o Al Berto, vá.
Eu: Mas a Natália é dos Açores!
Ele: Ahahahahah, também o Pauleta :P
E pronto, é assim. Mas depois, a pessoa mora numa rua cujo nome é o do primeiro presidente da república portuguesa e que nasceu onde? Pois.
música para os meus ouvidos
Muito porreiros, estes senhores, quase que me imagino aos saltos em cima da cama, entre danças e cantorias, ao som disto. Até parece que vou fazer 23 anos.
quarta-feira, 19 de junho de 2013
afinal acabei por escrever
Um dia escrevo sobre o ridículo que eu acho que é sermos governados por bocados de papel e metal, para quem não percebeu, refiro-me a notas e a moedas, e de como acho isto tudo muito semelhante às revoltas dos robots contra os humanos nos filmes de ficção científica, bem sei que o dinheiro não faz parte da categoria inteligência artificial, mas, que diabo, quem é que se lembrou que havíamos de ficar nessas merdas dessas crises económicas e recessões e o caralho, por causa de bocados de papel? A sério, o pessoal das outras galáxias deve-se rir, e bem, às nossas custas. Não há? Têm bom remédio: façam mais, dêem a toda a gente, ficamos todos felizes. Problem solved, de nada.
Sinto-me sempre um bocado despassarada quando penso naquilo que estou a dizer, porque, há que haver regras e organização, mas, caramba, o dinheiro foi feito para facilitar as trocas comerciais, para não termos de trocar uma vaca por dez galinhas, não para o descalabro em que isto se tornou.
Sabes que não estás para brincadeiras quando...
tens vontade de te atirar para a linha de comboio mais próxima, várias vezes ao dia.
terça-feira, 18 de junho de 2013
um post assim a atirar para o lamechas
Vi este filme pela primeira vez há cerca de dois anos, quando passou, algures nesta altura do ano (provavelmente a assinalar o primeiro aniversário da morte de José Saramago), à noite, na SIC, dividido em duas partes. Lembro-me de ter ficado completamente maravilhada com o que vi. Nunca pensei que o Saramago tivesse sido assim. Até àquela altura, não tinha a mínima ideia das suas convicções, não sabia o que pensava, tudo o que sabia sobre ele era o habitual “é um comunista que fugiu de Portugal”, que regularmente ouvia das bocas que me rodeavam. Não fazia ideia da ligação tão doce que partilhava com a Pilar. Não fazia ideia de nada, por assim dizer. Até àquela altura, só tinha lido o Memorial do Convento, e, confesso, não tinha pensado muito mais no assunto. Depois disso seguiram-se O Ano da Morte de Ricardo Reis, o Evangelho Segundo Jesus Cristo, a Viagem do Elefante e o Homem Duplicado.
Para quem não sabe, este filme, uma espécie de documentário, diria eu, retrata o do dia-a-dia de José Saramago e Pilar Del Rio, enquanto este está a escrever a Viagem do Elefante. Mas é muito mais do que um relato do dia-a-dia destes dois. É um filme onde temos acesso à visão que estes têm do mundo, dos outros, do que é importante e do que não é assim tanto, dos valores e do mediatismo que os rodeia.
Entrando agora um pouco numa onda de lamechice, acho que foi um dos filmes que mais me tocou essa coisa a que chamam coração, ou alma, ou o que lhe quiserem chamar. É um filme simples e belo, como as melhores coisas da vida, desculpem o cliché, mas é verdade, e tem o Saramago e a Pilar e não é preciso mais nada. É um filme que nos faz pensar em nós e nos outros e nas nossas relações e no futuro e em tantas outras coisas. É um filme que faz rir e chorar e que hei-de querer voltar a ver muitas mais vezes. Já tive oportunidade de o apresentar ao meu senhor, meio que obrigado, coitadinho, mas acho que ele gostou, se não gostasse as coisas também haveriam de ter ficado feias.
A Pilar e, especialmente, o Saramago passaram a ter um lugar reservado no meu coração e na minha mente, depois de o ter visto e revisto e o mundo só há-de estar perto do fim quando não houverem mais livros dele para ler.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
convém não te esqueceres disto
Lá porque tens uma entrevista de trabalho na terça, não quer dizer que não tenhas de acabar a tese, até Setembro, de preferência.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
escrito em 1/6/2013
Feira do Livro 2013
Confesso que já ando um pouco cansada dos pés e que me perguntem pelo novo livro do Herberto Helder, sim, sou a franjas que às vezes anda pela Assírio e Alvim, mas nem sempre, os pés agradecem, não me procurem que eu não gosto dessas coisas, mas precisava de partilhar isto com alguém, só que não confio muito nas pessoas do blogger, confio mais nas do tumblr, nem sei explicar porquê, além disso estou cansada para explicações elaboradas, doem-me os pés, já disse? A feira está bonita, hoje estava taaaanta gente e os sorrisos das crianças quando as presenteava com chapéus da porquinha Peppa fizeram o meu dia, isso e os beijos do meu senhor. Não se esqueçam de usar as vossas poupanças em livros, não se vão arrepender.
quarta-feira, 5 de junho de 2013
então e como está o Detectives Selvagens, Karenina?, perguntam vocês
Errr, não está. E vejo a situação complicada, porque comecei a ler o Gatsby depois do Homem Duplicado, e entretanto já gastei 73€ (?!) na Feira do Livro, não sei bem como, aliás, sei quando olho para a nova prateleira que comecei a encher de livros, e depois é uma pena ver os livros ali tão sozinhos, tal como os outros que ainda não foram mexidos, e eu sem tempo para nada, com excepção das viagens de metro que nunca duram mais de dez minutos e nem ocorrem todos os dias. Bem, o melhor é estar calada nos próximos tempos não vá o senhor que me vai aturar hoje à noite ter um ataque.
sinusite, três anos depois*
As saudades que eu não tinha de ver o meu cérebro transformado numa fábrica de ranho, graças a ti, sua porca.
*bem sei que até tenho sorte, bem sei.
parem de aguçar a curiosidade das pobres almas que ainda não viram essa coisa
Calem-se lá com isso do Red Wedding que já ninguém vos aguenta.
segunda-feira, 3 de junho de 2013
não leias isto, vais ficar nervoso
Não sou menina para me contentar com vitórias morais, portanto o Jesus bem pode ir à vidinha dele, seja no Porto ou no raio que o parta. Se é para perder tudo em duas semanas (não faço a mínima ideia em quanto tempo foi, não venham com preciosismos, ok?) mais vale ser como o Sporting, que começa no fundo e depois acaba mais acima, ainda que o acima seja o meio da tabela.
Não quero mais perder como perdemos, seja por causa da sorte, seja por causa da casmurrice do Jesus, seja por causa do cansaço dos jogadores, seja por causa do diabo a sete e o camandro. Portanto, Jesus, vai com Deus, pelo caminho vê lá se cortas esse cabelo horrendo e vais ao dentista, que os teus dentes devem andar pela hora da morte com tanta pastilha. Ah, vê lá se começas a vestir-te como as pessoas nos jogos do campeonato. Fato de treino?, volta Quique, estás perdoado.
Isto para concluir que caso achem por bem continuar com este senhor, dou por encerrado o visionamento de mais jogos do clube do qual sou sócia desde os meus quatro anos de idade, correndo o risco de me perderem para sempre. Ninguém merece sofrer assim, e eu nem sofri assim tanto, não se ralem, que é para o lado que durmo melhor, agora fazerem uma pessoa sonhar com o céu e depois acabarmos numa sarjeta e ainda querer insistir na coisa durante mais tempo é que não.
domingo, 2 de junho de 2013
computer says no #2
Acho imensa graça às pessoas que querem comprar o último livro do Herberto Helder mas nem sabem o nome dele.
aviso já que não tenho paciência para nhonhozices vossas, doem-me os pés, depois hei-de explicar porquê
Comprei o meu primeiro Peixoto, consta até que terá sido autografado pelo senhor em questão, vamos lá ver como é que isto corre e se o Saramago lhe atribuiu bem o prémio.
computer says no
Mãe para um filho, hoje, na Feira do Livro: O Processo é um livro onde um senhor acorda transformado numa mosca.
domingo, 26 de maio de 2013
O Gonçalo M. Tavares é tão fofinho*
Tinha cinco livros para autografar, dois meus, três dele, mal o avistei fui em passo apressado até à mesa dele- Ele andava entre a mesa e um pavilhão, riu-se para mim e disse que ia só ali, ok, temos todo o tempo do mundo, afinal ainda nem são 16h. Quando voltou nem caneta tinha, eu também não, afinal quem é que vem para uma sessão de autógrafos sem uma caneta? disse-lhe um outro senhor que estava com ele e que lhe emprestou uma.
Lá nos sentámos, perguntou-me o nome, se tinha vindo carregada com tantos livros de propósito, vim pois, já foram todos lidos, Então e gostaste mais do Aprender a Rezar ou do Jerusalém?, Acho que gostei mais do Jerusalém, Pois, o outro é muito centrado numa personagem, este gira à volta de várias, Pois é. Mudámos de nome, para o do meu senhor, claro, Então e são de Lisboa?, Somos, quer dizer, eu sou dos Açores mas estudo cá, Ah, de que ilha?, Faial, Ah, Faial, estive 10 dias em São Jorge, e conheci o Pico, as Flores, São Miguel, e a Terceira? aquela da Base, não é? É sim, digo eu. Gostei muito dos Açores, é pena é ser tão caro lá ir, Ora nem mais, além disso o meu senhor tem medo de andar de avião, isto não disse, mas pensei.
E assim foram autografados cinco livros. sempre com um sorriso simpático, e pronto, é isto, gostei muito, hei-de comprar mais uns livros só para ter o prazer de me voltar a sentar com ele na Feira do Livro e o ver a desenhar bonecos que ocupam a página inteira.
Spanish Radio
Ia começar a escrever um post sobre dias felizes mas depois comecei a ver os adeptos do Benfica a abandonarem o estádio e mudei de ideias.
Trumpet or Tap
Coisas que ninguém me tira da ideia:
- o Artur já tem contrato assinado com o Porto;
- o Gaspar vai ser o próximo Salazar.
quinta-feira, 23 de maio de 2013
sou tão fofinha
Eu podia estar no topo do mundo (eh), mas estou a ouvir aquela pasta com músicas de Deftones que deixaste na drop há uns meses.
terça-feira, 14 de maio de 2013
The Right Thing Right
Se calhar sou eu que sou muito pudica, mas passar um filme com cenas de sexo explícitas numa viagem Algarve - Lisboa de autocarro não me parece a melhor ideia de sempre. Ou então se calhar até é, mas eu só pensava "Oh, Deus, faz com que não hajam crianças neste autocarro" enquanto no intervalo entre músicas ouvia os gemidos da senhora, que estava a passar uma viagem bem mais divertida do que eu, pelos vistos.
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Os Detectives Selvagens
Nunca hei-de ler livros em que possam referir o Cristiano Ronaldo como um ícone de Portugal. Já o Eusébio pode ser.
sábado, 27 de abril de 2013
Em Parte Incerta, Jerusalém, Inverness, A Metamorfose
Só para não parecer preguiçosa, já li estes desde que comecei Os Detectives Selvagens.
livros #2
Mais ou menos duas semanas depois, consegui voltar a pegar n'Os Detectives Selvagens, esta segunda parte é deveras aborrecida, não se percebe o objectivo, não se quer saber de nem metade dos testemunhos que para ali vão, mas pronto, eu não sou senhora para parar de deixar livros a meio, ainda por cima do escritor adorado do meu senhor, portanto, lá lhe peguei e até fui ler uma review que me animou porque ao que parece, na terceira parte, toda esta parte chata aborrecida vai fazer sentido, e vai ser tudo muito bonito, e pronto, eu vou confiar.
quarta-feira, 24 de abril de 2013
terça-feira, 23 de abril de 2013
ups
Dá-me graça ouvir alguém dizer que não consegue parar de ler um livro que está a ler há coisa de uns dois meses. Eu li-o numa semana e picos. Mas isso sou eu que não tenho muito mais que faça da vida.
eu já
Fui a miúda que procurou desesperadamente um vinil de Converge na Carbono, sem nunca ter ouvido semelhante coisa na minha vida. Aposto que o senhor da loja ficou impressionado. Já o senhor que me fez lá ir, esse, merecia uma tareia por me ter feito largá-lo e depois mudar de ideias.
Fight For Everyone
Está oficialmente aberta a época das músicas-giras-comerciais-do-Verão-que-eu-supostamente-não-ouço-como-boa-hipster-que-sou.
o que tenho a dizer sobre aquela coisa que começou no domingo num canal merdoso
Não vi. Não quero ver. Não quero saber coisas. Obrigada.
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Rusty Cage*
Na verdade, Tertuliano Máximo Afonso anda muito necessitado de estímulos que o distraiam, vive só e aborrece-se, ou, para falar com a exactidão clínica que a actualidade requer, rendeu-se à temporal fraqueza de ânimo ordinariamente conhecida por depressão.
O Homem Duplicado
José já-tinha-saudades-tuas-Saramago
*agora alterno The National com Johny Cash ou com o que bem entender que eu já me ando a passar com esta restrição, muito coerente, eu sei.
quarta-feira, 17 de abril de 2013
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Ada
Ligaram-me há bocado da Zon com umas informações sobre uns pacotes e a perguntar o que é que eu tinha e qual era a operadora, e tal e coiso, e a proposta nem era má, mas lá tive de dizer ao senhor que tinha um contrato de dois anos com a Meo e que ainda só tinham passado alguns meses, e não é que o senhor tomou nota para me ligar daqui a mais de um ano. Não percebi bem se estava a gozar comigo ou não.
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Racing Like A Pro
Damn, voltei a esquecer-me daquilo de The National, logo hoje que se soube que eles vêm cá em Novembro.
terça-feira, 2 de abril de 2013
Apartment Story
Estive a segundos de me entrar um gajo pela janela da sala, inocentemente aberta, enquanto almoçava.
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Friend of Mine
Morre um golfinho sempre que alguém partilha passatempos no Facebook achando que há algum tipo de sorteio onde podem ganhar um iQualquercoisa. O mesmo serve para vestidos e afins. De nada.
quinta-feira, 28 de março de 2013
Secret Meeting
Durante os próximos tempos todos os títulos serão de músicas de The National. Já me tinha esquecido de quão bom isto é.
filmes a rever num futuro muito próximo, p'lo amor da santinha
Submarine.
José e Pilar.
Beasts of the Southern Wild.
José e Pilar.
Beasts of the Southern Wild.
quarta-feira, 27 de março de 2013
quinta-feira, 21 de março de 2013
domingo, 17 de março de 2013
Os Detectives Selvagens
Primeiro estranha-se, depois entranha-se. Resta saber como será quando o terminar.
sexta-feira, 15 de março de 2013
profissionalismo, uma definição
Estou a ler a quinta edição de um livro, sendo que nesta o livro mudou de dimensões e por isso ficou com mais 100 páginas, mais coisa, menos coisa. Ora, eu não me incomodei com isto, porque até ficou de mais fácil leitura (embora se gaste mais papel sem necessidade), agora o que eu achei curioso foi colocarem o índice das edições antigas. Oh senhores, são assim tão preguiçosos?
quinta-feira, 14 de março de 2013
Rusholme Ruffians
Uma das coisas que estava na minha lista de coisas a fazer era aprender a usar o Google Reader, cheguei a abrir aquilo algumas vezes, mas parecia-me tudo demasiado desorganizado e não aguentava mais de dois minutos com aquilo aberto. Oh, felicidade, já não preciso de perder tempo com aquilo. Pessoas que viam utilidade naquilo, um beijinho.
quarta-feira, 6 de março de 2013
segunda-feira, 4 de março de 2013
domingo, 3 de março de 2013
e não me estou a referir ao teclado
Alguém me cure deste flagelo, que eu não era assim: ultimamente, ou seja, há alguns meses, caem-me lágrimas de emoção sempre que quero escrever coisas bonitas e depois nada funciona como deve ser.
dias felizes
Quando as gargalhadas que damos nos sonhos ganham vida e ecoam num quarto pela primeira vez na nossa vida.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Mountain Sound
Não gostei do Guia Para Um Final Feliz, por isso nem por nada deste mundo queria que a outra senhora ganhasse o óscar de melhor actriz principal, até porque nem a achei nada de especial no filme, mas, enfim, isto sou eu que não percebo nada disto mas gosto de fingir que sim. Antes ganhasse a senhora do Amor, já que, pelos vistos, é uma grande escandaleira uma miúda de 9 anos ganhar um óscar.
King and Lionheart
Depois da maravilha que foi ler o Pais e Filhos foi particularmente difícil engrenar nas minhas leituras, o Gógol deixou muito a desejar, salvou-se O Retrato, que gostei muito muito, mas o resto, nem por isso. Agora ando n'Os Alferes, a gostar, contra as minhas expectativas iniciais, é sempre bom quando isso acontece, uma pessoa aprende que é feio julgar as coisas pelos nomes e pelos contextos em que são escritas as três histórias. A ver se o Carvalho não desilude. Depois havemos de pegar n'A Estrada que o meu senhor me emprestou, e depois deste interregno de calhamaços pós Anna Karénina (não, não foi por causa da Pipoca) começo a ganhar músculo com Os Detectives Selvagens.
Dirty Paws
Um dia hão-de experimentar passar pela sensação de acharem que têm uma pessoa morta em casa, há várias horas, naqueles instantes em que abrem a porta do quarto da dita pessoa, que está completamente às escuras, às cinco da tarde, e com um corpo imóvel completamente coberto por lençóis e cobertores.
Depois a pessoa lá grunhe qualquer coisa e vocês podem sentir o vosso coração a retomar os batimentos normais depois de ter parado durante uns instantes e avisar a mãe da criatura que está tudo bem.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Modern Times
Já começava, como acontece sempre na idade madura, a ser adepto de Rafael e de outros pintores antigos - não porque se tivesse convencido do alto valor desses pintores, mas para alfinetar com esses nomes os jovens pintores.
O Retrato
Nikolai Gógol
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Dead leaves and the dirty ground
O meu senhor ficou preocupado, não fosse o Clonix dar-me alucinações (vá-se lá entender). Lá o tranquilizei, que não, da última vez tomei a caixa toda e nem a uns elefantes cor-de-rosa tive direito.
Girl, you have no faith in medicine
Fiquei assim meia nervosinha quando o dentista teve de usar a quinta seringa de anestesia. Só meia nervosinha, nem fiquei a tremer dos pés à cabeça a achar que me ia dar um ataque cardíaco. Nada disso.
ninguém merece
Ontem quando saí do dentista parecia que me tinham andado a dar murros na boca tal era o grau de inchaço dos meus lábios. Agora, quando passa o efeito dos medicamentos parece que levei pancadaria no corpo todo.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
isto não foi para dizer que tenho um
A aplicação do blogger para tablets é uma valente porcaria, só me deixa fazer log in com uma conta que predefini e que, por acaso, não foi esta.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
sinto-me uma pequena cigana
Pus vários livros que comprei e não usei durante o curso à venda num desses sites próprios para tal e já recebi dois contactos. O problema é que quando se coloca lá que o preço é negociável, o pessoal gosta logo de abusar da sorte e eu sinto-me uma cigana a regatear preços. Curiosamente, ainda não fechei nenhum negócio.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Karenina, a coerência em pessoa
Eu, que não posso beber café regularmente sob pena de ter dores de cabeça daqui até à lua todos os dias, viciei-me em bebidas energéticas e o que aconteceu? Exactamente: ontem, como não bebi, fui para a cama com uma bruta dor de cabeça, não dormi por causa da bruta dor de cabeça e acordei com uma bruta dor de cabeça. Que fiz eu hoje? Exactamente: fui comprar mais.
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
gostava tanto dos bonecos de madeira
A TAP apresenta o primeiro vídeo de segurança feito com passageiros reais. Bom, agora sempre posso aproveitar estes minutos para ler. É mesmo ar não poluído? O colete tem um corte bastante fashion? Plamordedeus.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
certo?
Somos todos hipsters no que toca a escritores portugueses: quando alguém ganha prémios ou aparece na tv deixa logo de ser cool.
domingo, 27 de janeiro de 2013
sábado, 26 de janeiro de 2013
(mais ou menos) Yes
Gostava mesmo era de uma versão só com o Caetano Veloso (sim, a roupa quase fluorescente do Roberto Carlos é uma das razões), mas, pronto, gosto muito desta música com letra para não a pôr aqui. Sim, já sei que toda a gente prefere a versão instrumental, mas já se sabe que eu gosto de ser do contra e o Caetano é uma ternura a cantar e a dançar, o que por si só é razão mais do que suficiente para gostar disto.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
ciclotrão
O meu cérebro está, a modos que, a fritar. Troco letras quando estou a escrever, já escrevi mestátases várias vezes hoje (acabei de escrever escrive, oh god, que isto está mesmo mau) e auemntam, já disse vou lavar uma semana, quando queria dizer vou lavar a loiça, porque pelo meio da conversa estava a dizer que ia estar fora uma semana.
Isto para dizer que estou a dar as últimas e ainda tenho quase mais duas semanas disto. Hoje lá vou ter que recorrer ao Red Bull, desta vez em versão fake, que o verdadeiro estava numa prateleira muito alta e este sempre custa quase menos 1€ do que o original e sabe ao mesmo, a ver se me tira o sono, já que o outro não o faz como devia. Enfim, sinto-me o Armstrong dos estudos.
Nota-se que estou muito acelerada? Ainda só bebi um golinho, juro.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
nem estou com paciência para tornar este post mais elaborado
Andamos todos com falta de apanhar com uns raios de sol na mona para ver se nos passa este mau feitio.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
na casa de quatro pisos
Estamos a precisar de fazer uma intervention ao terceiro elemento. Pois que desligar luzes antes de ir dormir não é com a senhora. Pôr o lixo no contentor e fazer reciclagem também não. Deixar coisas espalhadas e trazer pessoas cá para casa é o que sabe fazer bem.
sábado, 12 de janeiro de 2013
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
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