sexta-feira, 12 de julho de 2013

Quanto tempo terá passado sob o sol? Ninguém sabe. Os dias passam. Penso: um dia pode ser mil anos. Penso: ninguém sabe ao certo se passou um ano, ou mil anos, ou uma hora rápida, num dia que passou.*

Ultimamente, os dias passam como se fossem mil anos e as noites como uma hora rápida. Não gosto de me sentir perdida no espaço, quanto mais no tempo. Não sei que solução poderá isto ter, não sei que faça, não sei que diga, não consigo explicar isto melhor, coisa que me enerva profundamente, por isso, vou deixar-me ficar perdida no conforto que não encontro dentro destas paredes, em lado nenhum, e que a cada dia me parecem cercar um bocado mais, como que a querer cuspir-me lá para fora. Ainda assim, resisto, fecho-me, calo-me e deixo-me ficar sozinha. Dentro de nenhum olhar.

*JLP

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